E todos os
pedaços soltam-se; todas as tentativas falhadas de segurar o fio caem por
terra; e onde estás quando o mundo desaba aos pés de quem o já o tem do avesso?
De quando Eras o colchão de todas as efemerides passadas na cabeça de quem
achava não ter emoções. O Grito de quem sente e chora a falta; do aço que
suportava toda a estrutura decadente em pedaços soltos que a Lua via cada vez
que deixava de ser menina. Longe de todos os pecadores que são também eles as
barreiras ao próprio ser que se reluz no interior de toda uma superfície plana
em delírio. Chega e toca, rasga e rouba-nos o sossego vão que às vezes pára.
Deita-se com quem quer rugir ao que não é nosso. Ao que se teima em querer como
garantia deslúcida da realidade que mói. A noção de eu o grande torna-se maior
quando acreditamos que é um pequeno. No meio de um oceano inteiro vive o
inimaginável. Eu sei que a música toca e eu sinto-a como se fosse um
preenchimento do meu corpo. Uma alimentação precoce ao que eventualmente aí
vem. Espero; eu devo alcançar todos os objectivos propostos pela melodia que se
arrasta e chama por mim. Guarda-se os nomes que outrora serviam de Mundo ao
outro pequeno mundo de cada asfalto agarrado à estrada. E agora é apenas o
pequeno. Sem Ela, 100 tudo o que em tempos foi a conjugação perfeita de uma
equaçao indecifrável por escolha própria de uem sabia que a raíz quadrada do
Amor era o resultado explícito e equilibrado de um Teorema fugaz. Em português
a Saudade era a palavra Mãe que segurava e chorava connosco cada vez que
desaparecia. O Sol era quem vinha pôr o sorriso na máscara de quem finge que não
é o que sente. Igualando tudo o que pode ser e não é; tudo o que se quer e não
se tem. É quando ouço as sirenes a esvoaçarem com os pássaros conforme passam à
velocidade Luz de quem a alcança que sinto que piso o chão que piso; que todo o
resto são pedaços de nuvens que crescem e se juntam conforme se movem de dentro
para fora. É tão fundo quanto o Oceano inteiro. E é desse lado que estou.
Esquecendo todos os rompimentos da Natureza, todas as vezes que me apanhou em
flagrante e eu deixei.
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